Muito conhecido por fazer aquilo que muitos chamam de “cinema do incomodo”, Lars Von Trier ficou não só conhecido através de suas diversas obras que criticam e confrontam nossa existência, valores, atitudes, etc. Mas também por conta de suas declarações e polemicas, como quando por exemplo, disse em entrevista ter uma certa simpatia por Hitler.
Apelidado de Von por aí, o cineasta dinamarquês nasceu em 30 de abril de 1956, na cidade de Copenhague. Juntamente com Thomas Vinterberg, foi um dos fundadores do Dogma 95. Um movimento levantado em prol de produções mais realistas e menos comerciais. Dentre os requisitos do tratado, estavam o desenvolvimento de filmes sem filtros e efeitos especiais, sob luz natural, áudios e imagens reais, dentre outros.. a ideia era realmente trazer obras mais realistas e com conteúdo não superficial.
Von Trier levou diversas indicações e ganhou diversos prêmios através de duas produções. Dentre as mais famosas temos: Idiolterne (1998), o primeiro filme que realizou de acordo com o Dogma 95; Dancer in the Dark (2000), filme que ganhou diversos prêmios e inclusive levou o cineasta para Cannes; A trilogia (que até hoje não teve o terceiro filme): Dogville (2003) e Manderlay (2005). Por fim a trilogia intitulada "Trilogia da Depressão": Antichrist (2009), Melancholia (2011) e Nymphomaniac (2013).
Todos os filmes como diria o próprio Von Trier, vem para colocar uma pedra no sapato do telespectador. Não são filmes de domingo à tarde não.. os longas são repletos de verdadeiras e profundas reflexões, cheios de complexidade sobre a vida, as pessoas, nós mesmos e mundo a nossa volta. Eu sou fascinada por todo tipo de obra que venha carregada de críticas e reflexões, mas não posso dizer que sou fã de todas as obras do cineasta em questão. Para além da crítica Von Trier tem um estilo de cinematografia muito escrachado, pesado, sombrio e por vezes polemico, eu diria.. um estilo que se faz presente em diversas de suas obras, como Antichrist e Nymphomaniac, e que não me agrada.
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